Mensagem do Dia

"Viver é envelhecer, nada mais."
Simone de Beauvoir

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

"...capaz de mudar a mim mesmo" Paulo Coelho

Hoje estava sentada na frente do computador, triste com algumas coisas, “exageradamente” pensativa com atos que cometi, com algumas cobranças, com algumas falhas...e encontrei esses dois trechos de um autor conhecido no mundo todo, amado por uns, odiado por outros.Paulo Coelho.
Li apenas um livro dele com 8 anos de idade,O Alquimista, porém esse me despertou algo que podemos refletir.
Trechos do livro :
Histórias para os pais, filhos, e netos - Volume 1

Da importância da oração
Um homem recebeu, certa vez, a visita de alguns amigos.
- Gostaríamos muito que nos ensinasse aquilo que aprendeste todos
estes anos – disse um eles.
- Estou velho – respondeu o homem.
- Velho e sábio–disse outro.–Afinal de contas,sempre te vimos rezando durante todo este tempo. O que conversas com Deus? Quais são as coisas importantes que devemos pedir?
O homem sorriu.
- No começo, eu tinha o fervor da juventude, que acredita no impossível.
Então, eu me ajoelhava diante de Deus e pedia para que me desse forças para mudar a humanidade."Aos poucos, vi que era uma tarefa além das minhas forças.Então comecei a pedir a Deus que me ajudasse a mudar o que estava à minha volta.
- Neste caso, podemos garantir que parte de seu desejo foi atendido –disse um dos amigos. – Seu exemplo serviu para ajudar muita gente.
- Ajudei muita gente com meu exemplo; mesmo assim, sabia que não era a oração perfeita. Só agora, no final de minha vida, é que entendi o pedido que devia ter feito desde o início.
- E qual é este pedido?
- Que eu fosse capaz de mudar a mim mesmo.”Pg 58

O melro toma a decisão
Um velho melro encontrou um miolo de pão, e saiu voando com ele.Ao ver isso, os pássaros mais jovens correram para atacá-lo.Diante do combate iminente, o melro largou o miolo de pão na boca de uma serpente, pensando consigo mesmo:"Quando se está velho, a gente vê a vida de outra maneira: perdi meu alimento, é verdade, mas posso encontrar outro miolo de pão amanhã.“Entretanto, se insistisse em carregá-lo comigo, eu iria deflagrar uma guerra no céu; o vencedor passaria a ser invejado, os outros se armariam para combatê-lo, o ódio encheria o coração dos pássaros, e tal situação podia durar por muito tempo.
“A sabedoria da velhice é essa: saber trocar as vitórias imediatas pelas
conquistas duradouras”.”Pg 82

Reflita e aprenda!

Para ler o Volume I e o Volume II desse livro acesse: http://paulocoelhoblog.com/internet-books/ e baixe grátis esses e outras obras que o autor Paulo Coelho disponibilizou.

domingo, 27 de dezembro de 2009

sábado, 26 de dezembro de 2009

Saber envelhecer

Comprei um livro na rodoviaria,baratinho, pequeno e com um tema que eu gosto.Envelhecimento.
Porém o livro é de 44 a.C.
Sempre soube que deveriamos ler revistas cientificas, jornais, artigos atuais...mas...
Da estação Jabaquara até o fim da minha viagem na Barra Funda devorei metade do livro.Confesso que ele não é tão grande!São apenas 149 páginas pequenas...mas agradaveis de ler.
Em algumas partes eu fiz minhas anotações e resolvi postar uma em especial.
Alguns trechos não concordo com o pensamento do autor, porem algumas formas que ele trata o envelhecimento é muito atual!
Cícero desenvolve a tese de que a "arte de envelhecer" é encontrar o prazer que todas as idades prporcionam, pois todas têm as suas virtudes.Atual não?

"A vida segue um curso muito preciso e a natureza dota cada idade de qualidades próprias.Por isso a fraqueza das crianças, o ímpeto dos jovens, a seriedade dos adultos, a maturidade da velhice são coisas naturais que devemos apreciar cada uma em seu tempo."
                                                                                                                                    (Cícero,44 a.C)

Livro: Saber envelhecer, seguido de A Amizade.
Autor: Marco Tulio Cícero 103 - 43 a.C
Tradução: Paulo Neves
Editora: L&PM Pocket
Preço: R$ 9,99


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ja colocou seu sapatinho na janela?

“É verdade que você cresceu e não acredita mais em Papai Noel?Como pode esquecer-se daquele tempo de criança, onde a fantasia reinava?O tempo em que você antes de se deitar, colocava seu sapatinho na janela e acordava cedinho, na esperança de encontrar o presente que Papai Noel lhe deixaria?Hoje seus sonhos são outros... Cadê aquela “criança”?Perdeste-a ao longo da vida?Não estará ela escondidinha no seu coração?
Procure-a! Ela ainda vive dentro de você!Não deixe que seus sonhos morram! A fantasia nos faz viver, sonhar, desejar...Coloque seu sapatinho na janela! Faça seu pedido! Talvez ele demore um pouco a se realizar, mas a vida já te ensinou que tudo tem seu tempo e você já aprendeu a esperar, a ter paciência...
Já aprendeu que, se seu pedido não se realizar pode já ser um grande presente, pois, nem tudo que queremos é para o nosso bem...Então, pegue seu sapatinho da esperança. Coloque-o na janela do desejo e aguarde para que seus sonhos se tornem realidade.Depois sorria, compreenda, de pulos de alegria e agradeça seu presente de Natal! E seja muito, muito FELIZ!”

Feliz Natal !



domingo, 20 de dezembro de 2009

Edith Piaf

Ouvir La Vi En Rose é sentir o verdadeiro passado e o presente ao mesmo tempo. Sentir o amor cada vez mais perto, e ver que ser idoso, ou de melhor idade é a melhor coisa da vida, pois a experiência do amor não tem sentido sem sentir, ou verdadeiramente tocar. Envelhe-sendo é sentir Edith Piaf, que nas ruas de Paris tocou a alma e sentiu a verdadeira vontade de amar, e principalmente os valores que todos devemos ter quando envelhecemos amar eternamente. Envelhecer é ouvir Piaf, é ouvir a alma, ouvir o coração, e principalmente o verdadeiro amor!

Ônibus

Peguei o ônibus para ir trabalhar, como faço todo santo dia!Mais 8hs pela frente!
Lotado como sempre, cada um pensando em sua vida, seu dia, seus problemas, o que ia fazer para o almoço ou o que comprar de presente de Natal.
Filha, neto e vó entraram no ônibus.
Ninguém levantou.Ninguém é obrigado.
Eu disse:
- A senhora pode sentar aqui!
E ela respondeu:
- Obrigada, minha querida, estou tão cansada.Uma alma caridosa aqui  filha! - em um tom de ternura ela falou para a filha.
Segui minha viagem toda em pé e desci mais feliz.Eu não estava tão cansada assim!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Envelhecimento Saudável

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Relações Intergeracionais e atividade física

Que o Brasil está ficando de cabelos brancos não é novidade. Isso graças à medicina que a cada dia se esforça para prolongar a vida das pessoas. Porém, esse fato quantitativo não significa qualitativo!
Um dos maiores desafios do século XXI é a melhoria da qualidade de vida na velhice. Envelhecer de uma forma autônoma e saudável.
A medicina não pode fazer tudo sozinha, por isso ela conta com diversos especialistas para estudar e reverter essa situação. Esses são: educadores físicos, fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, advogados, gerontólogos, nutricionistas e etc.
O papel do educador físico vai além de prescrever exercícios físicos, ele é responsável em quebrar imposições sociais e culturais sobre a realização de atividades físicas com idosos.
A palavra-chave é Intergerações.
A sociedade está cada vez mais fechada, segmentada em espaços exclusivos, onde fica mais difícil compartilhar os mesmos lugares.
Como as pessoas estão vivendo mais tempo, e, o quanto antes, todos chegarão “lá”, o envelhecimento não pode ser visto como um obstáculo ou doença para praticar atividades físicas.
Sabemos que a prática de atividade física reduz a probabilidade de ocorrência da maior parte das doenças (ação preventiva) ou contribui para a eficácia do seu tratamento (ação terapêutica).
Quanto maior for o incentivo da sociedade e, principalmente, dos educadores físicos, para a realização deste, melhor será o envelhecimento.
Por isso, utilizar a atividades físicas como estratégia de aproximação entre as gerações poderá reforçar laços, estabelecer uma grande troca entre eles e atingir altos números nas taxas qualitativas.
Potencializar esse vínculo, estimular essa idéia, superar preconceitos e conquistar essa relação intergeracional.
Intergerações!
Referencias
FILHO, Wilson Jacob.”Atividade física e envelhecimento saudável.”XI Congresso Ciências do Desporto e educação Física dos paises de língua portuguesa.Rev.bra.Educ.Fís.Esp.,São Paulo,v.20,p.73-77,set.2006.Suplemento n.5.
CARVALHO, Maria Joana.”A actividade física na terceira idade e relações intergeracionais”. XI Congresso Ciências do Desporto e educação Física dos paises de língua portuguesa. Rev.bra.Educ.Fís.Esp.,São Paulo,v.20,p.71-72,set.2006.Suplemento n.5.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dica de leitura para todas as idades...

SENHOR AUGUSTÍN
Ingo Schulze utiliza toda sua habilidade literária para abordar o tema da velhice, contando a história de um inusitado personagem: o senhor Augustin, que com o seu inseparável chapéu às vezes confunde o guarda-chuva com o cabo da vassoura, usa um sapato diferente em cada pé e acaba sendo motivo de chacota das crianças. Com texto sutil e irônico, o escritor demonstra como pode ser muito solitário envelhecer, se não houver solidariedade e consideração por parte dos mais jovens.
Literatura infantil, porém...para todos nós!
SENHOR AUGUSTÍN
Autor: Ingo Schulze
Ilustrações: Julia Penndorf
Tradução: Irene Fehrmann
Editora: Cosac Naify
Quanto: R$ 42 (40 págs.)





Fonte: Editora Cosacnaif

O Papel da Atividade Física e/ou Exercício Física nas Alterações Morfológicas e Funcionais Ocorridas com o Envelhecimento

Saiba mais clicando no link abaixo:
http://www.phorte.com/informephorte/materias.php?in_id=24&mat_id=71
Boa leitura. Abraços

Vídeo sobre o envelhecimento - Pe.Fábio de Melo

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Crônica de Rubens Ewald Filho

Sempre achei que nascer de frente para o mar faz uma diferença. A gente é mais aberto, mais livre, acostumado desde criança a furar onda, respeitar o oceano, conviver com o sol aberto. A gente tem cheiro de maresia, de iodo, de areia molhada. Santista, pisciano, eu fui jogado numa piscina mal aprendi a ser gente.

Meu pai era presidente do Clube Saldanha da Gama que ficava na Ponta da Praia, diante do Canal da Barra e em sua gestão construiu a piscina que ainda hoje leva o nome dele. Todas as minhas lembranças se referem a mar, água, o sacrifício de acordar cedo todas as manhãs para treinar, faça sol ou chuva (não havia aquecimento de piscina na época). Mais tarde, nadar no oceano, pular do trampolim velho (hoje demolido), atravessar o canal a nado (por vezes fugindo dos navios que passavam), indo explorar do outro lado (lá ficava o lado pouco conhecido de Guarujá), ou pegar a baleeira para ir até as praias da Pouca Farinha, do Góes, ou o fechadíssimo Clube de Pesca. E também participar de travessias muitas vezes nadando com os botos ou se desviando das águas vivas. E não do lixo e entulhos como atualmente.

Santos ainda hoje é uma cidade muito especial, muito boa para se viver. Na minha época de garoto ainda era melhor. Rica por causa do café e do porto, cosmopolita (muitos estrangeiros), repleta de clubes sociais ou esportivos, tinha também uma inesperada vida cultural (não é à toa que lá estava Patricia Galvão e de lá saíram Cacilda Becker, Plínio Marcos, e mais tarde Bete Mendes, Ney Latorraca, Jandira Martini, Nuno Leal Maia, etc).

Era possível se andar de bicicleta por toda a cidade, plana, sem colinas, era perfeita para se andar, caminhar, mesmo que fosse pela areia (santista tem orgulho de poder caminhar à beira mar, e nem se ofende quando invejosos dizem que ela é cimentada!).Minha família morava ao lado do trilho do trem da Sorocabana e de fronte ao ponto do Bonde Dez. Quase todos eles eram abertos, com estribos (o fechado estilo Camarão seria mais tarde importado de São Paulo), arejados e confortáveis. Tínhamos fazenda de bananas no litoral sul (parte em Mongaguá, parte em Itanhaém), um lugar repleto de córregos e cachoeiras, onde para consumo próprio tínhamos algum gado, criação de porcos, galinhas.

De tempos em tempos, chegavam latas de gordura animal, de água fresca de nascente e naturalmente bananas. Acho que devo a saúde à natação e às bananas. De tudo que é tipo e jeito, mas principalmente nanica ou branca ( a banana maçã vinha sempre empedrada), amassada com aveia, transformada em bananada ou torta ou cozida ou assada. Cresci à custa de tanto potássio.Como boa família brasileira éramos descendentes de portugueses, italianos, alemães, russos (e por mãe espanhol e belga). A mesa sempre foi farta. No Natal, o avô exigia Pernil de Porco, mas o forte era o polvo (a provençal/vinagrete e/ou como risoto) e o macarrão da família (um raviolone recheado de ricota ralada, passas sem caroço, salsa picada, ovo inteiro para dar liga e um pouco de sal) com massa feita em casa, o que arregimenta até hoje um esforço coletivo.

Para uma criança, Santos era uma cidade de mil delicias. Lembro ainda do sorvete de São Vicente, a bananinha seca da Leoneza, a queijadinha e o biscoito de polvilho da fabrica Praiano, o frappé de Coco do Yara, a torta Napoleão e o chantilly da primeira confeitaria de frente para a Praia, a Joinville. E também da primeira lanchonete de cachorro quente que se instalou na Praça Independência (chamava-se apenas Hot Dog´s) e marcou época. Do mate que tomávamos com o Paraná na praia do Canal 3 (tudo por lá é referenciado pelos números dos Canais). E para refrescar, as raspadinhas (gelo picado com dose de groselha ou outro tipo de licor). Meu pai era um bom garfo e desde cedo íamos ao Jangadeiro na Ponta da Praia (que era o máximo em peixes e fruto do mar, até mesmo a sopa de tartaruga, hoje nada ecológica), na primeira cantina da cidade (que foi a Liliana), na famosa Caldeirada de Peixes no Marreiro, no filé Chateaubriand do Atlântico (do Hotel do mesmo nome), o filé até hoje famoso do Chopp Gonzaga onde você come no balcão. Só mais tarde é que fui descobrir o centro da cidade e seus restaurantes e bares tradicionais: O Chope do Nicanor e seu pãozinho com aliche. O Café Carioca, ao lado da Prefeitura e seus famosos pasteis, o Café Paulista, na Rua XV, centro de negócios e que inventou um creme batido de abacate com vinho do porto.

O tradicional Almeida que fica até hoje no fim da Ana Costa, perto terminal dos bondes, o único que fica aberto a noite toda e conhecido por seu caldo Verde. E saudades do requintado Chave de Ouro, em plena Boca, com madeira de Mogno e seus reservados a la francesa. Mas o maior impacto foi mesmo causado por uma revolução gastronômica na cidade, quando chegou o Don Fabrizio da Família Tattini que ficava no Edifício Lutécia, ao lado da escola que freqüentava o Ateneu Progresso Brasileiro. Foi ali que eduquei meu gosto, desenvolvi meu paladar e criei as bases para toda minha experiência culinária. Foi revolucionário na introdução dos réchauds (os garçons é que concluíam o prato na sua frente) e me cativou para sempre com a sobremesa favorita até pelo nome, que me fazia quebrar a cabeça, o chamado Sorvete Quente! Como era possível isso??

Acho que qualquer um é plasmado pela infância e juventude. Passamos a vida muitas vezes correndo atrás daquilo que nunca tivemos ou perdemos ou gostaríamos de ter.

Quando sinto o cheiro de maresia, o perfume da compota de goiaba de minha mãe, o show da comida em chamas do Don Fabrizio, as lembranças todas voltam e me aquecem.

E parto em busca não do tempo perdido, mas do tempo vivido. Quando nem sabia que eu era feliz.

Vovonautas

Intergerações!
Quem disse que precisa ser jovem para usar o computador?
A prova disso foram os 220 jovens formandos representantes da terceira idade que receberam o certificado diante de familiares, amigos e autoridades hoje no salão Marfim, no Educandário Anália Franco, após completarem o 4º módulo do programa de inclusão digital "Vovonautas".
Para quem quer aprender,as inscrições para novos alunos serão realizadas em fevereiro de 2010, em data a ser definida. Os interessados devem aguardar publicação no Diário Oficial de Santos. Para se inscrever é necessário apresentação de RG e comprovante de residência na cidade. A rematrícula é automática, desde queo aluno não tenha mais de quatro faltas. Outras informações: 3222-1050 ou 3251-0805.
Fonte: Diário Oficial de Santos(16 de Dezembro de 2009)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Bem Vindos!

Trocadilho feito!
Envelhecer para Ser!


Desde que nascemos não tem como negar que estamos envelhecendo. É um processo natural, universal, progressivo, dinâmico e irreversível!

Nas primeiras décadas de vida todas essas palavras acima não são assustadoras, porém elas demonstram seu lado negativo para a sociedade e para si mesmo, após a quinta ou sexta década de vida.

Antes somos crianças que mal conseguimos falar, rabiscamos paredes e usamos fraldas e mesmo assim todos nos acham lindos.

Depois envelhecemos, ops!,crescemos e todos ficam contentes quando conseguimos dar nossos primeiros passos, soletrar algumas palavras, entrar na escolinha, arrumar a primeira namorada, casar, ter filhos, netos...

Netos?

Nesse momento nos olhamos no espelho e falamos (ou gritamos):

- Estou ficando velho!!!

Ou seja, você está envelhecendo.

Mas você já não estava?

Só agora você deu conta que não é mais uma mulher da literatura Renascentista e muito menos um homem digno de um catálogo de cuecas?

Então, você é apenas um par de pernas fracas, cabelos brancos e uma memória fraca?

Ah! Então você era alguém e hoje...não é nada?

Ser alguém não significa ter ou não ter rugas no rosto, cabelos brancos ou castanhos. Ser alguém é sorrir a cada amanhecer, é ainda acreditar, ter forças, esperança e viver, pois viver é um presente.

Presente do verbo Ser!

E esse é você.

Durante todas as etapas da vida, você cresceu, desenvolveu, amadureceu e envelheceu.

Você é o que o espelho reflete e muito mais.

A velhice deve ser vista como uma fase com potencial para o crescimento. E essa visão lentamente está sendo mudada com atitudes próprias e da sociedade.

Bem Vindos ao Blog!

Entre, explore, encontre um tempo para novas liberdades.

Descubra-se!

Esse é o prazer de viver!

Envelhe-Sendo!

Ps: Envelhecer em Santos é um presente!Confira sempre nossas dicas para viver bem aqui!







domingo, 13 de dezembro de 2009

Vontade de envelhecer....ou melhor chegar a melhor idade

Sabedoria, eh a palavra....envelhecer significa ter mais sabedoria. Isso deve ser junto com mais saúde e respeito. Lembro uma vez visitando a Associação dos Ex-Combatentes da FEB da Segunda Guerra Mundial em Sao Paulo, como aprendi, nunca imaginei que em poucas horas tive uma lição de vida para a vida inteira. Sabedoria, amor e vontade, mas muita vontade de viver. A melhor idade para nos jovens tem um grande ensinamento, vontade de viver, e nunca deixar a "peruca cair". Vejo a iniciativa da Educadora Física Thayna que no Centro Comunitário Castelo Branco no canal 5 ao lado do Sesc busca valores e vontades de crescimento e vida com os mais jovens dos jovens, pessoas que realmente tem historia e valores sentimentais que podem construir os sentimentos do futuro de Santos. A melhor idade só tem a ensinar uma coisa, que a vida vale a pena! Fabio Ribeiro - Diretor de Marketing e Relações Internacionais da UNIMONTE.

Santos, uma cidade maravilhosa para viver!

Santos, uma cidade como esta não existe em lugar nenhum do mundo....suas praias, seu calçadāo, seus navios, ou melhor transatlânticos....a Praça Independência, o Forte do Guarujá, e principalmente seu povo. A saúde respira forte em Santos, são crianças, jovens, adultos e principalmente a "melhor idade" que sempre aproveitam o que Santos tem de melhor. Sou paulistano, e vivo em Santos a mais de 15 anos, e não troco a cidade por nada. Conheço a China, a Europa toda, a África, os Estados Unidos, e o principalmente o Brasil todo, mas Santos é o melhor lugar do mundo. Como dizem, "DEUS é brasileiro, e o melhor de tudo, santista..." Vivam esta cidade, e aproveitem o que ela lhe da de melhor, saúde! Fabio Ribeiro - Diretor de Marketing e Relações Internacionais da UNIMONTE.

Cecília Meireles - Envelhecendo

Como se morre de velhice ou de acidente ou de doença, morro, Senhor, de indiferença. Da indiferença deste mundo onde o que se sente e se pensa não tem eco, na ausência imensa. Na ausência, areia movediça onde se escreve igual sentença para o que é vencido e o que vença. Salva-me, Senhor, do horizonte sem estímulo ou recompensa onde o amor equivale à ofensa. De boca amarga e de alma triste sinto a minha própria presença num céu de loucura suspensa. (Já não se morre de velhice nem de acidente nem de doença, mas, Senhor, só de indiferença.)"